Viagem no Tempo pelas Cidades Históricas de Minas: Ouro Preto, Congonhas, Mariana e Sabará

Por que visitar as Cidades Históricas de Minas

As Cidades Históricas de Minas Gerais são um convite a uma viagem no tempo. Cada rua de pedra, cada altar dourado, cada mina abandonada e cada praça guardam camadas de história que ajudam a contar a trajetória do Brasil colonial, o ciclo do ouro, as influências europeias e africanas e a arte do Barroco mineiro.

Neste guia — inspirado no passeio dos Nômades da Estrada — vamos explorar com detalhes Ouro Preto, Congonhas, Mariana e Sabará, apresentando rotas, histórias, curiosidades e dicas práticas para tirar o máximo proveito dessas cidades icônicas.

Se você está planejando um roteiro cultural, uma viagem para comemorar a melhor idade, ou simplesmente quer entender melhor a história do Brasil através das ruas e igrejas coloniais, este artigo sobre Cidades Históricas foi feito para você.

Ao longo do texto você encontrará informações históricas, recomendações de visitas, avisos sobre acessibilidade, sugestões de museus e igrejas imperdíveis e curiosidades que muitas vezes ficam fora dos guias convencionais.

Ouro Preto: coração do ciclo do ouro

Ouro Preto foi a primeira parada do roteiro apresentado no vídeo e permanece como uma das joias mais brilhantes entre as Cidades Históricas. A cidade, com seu centro tombado e ruas de pedra, preserva um conjunto arquitetônico barroco que emociona e educa. A Praça Tiradentes, o Museu da Inconfidência, igrejas de Aleijadinho e minas abertas para visitação são pontos obrigatórios.

Praça Tiradentes com neblina e estátua de Tiradentes
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Praça Tiradentes e o peso da história

A Praça Tiradentes é o coração pulsante de Ouro Preto. No vídeo, os Nômades da Estrada descrevem a praça tomada por uma neblina que dá um ar cinematográfico à visita — sensação que muitos visitantes relatam: a cidade parece suspensa no tempo. A estátua de Tiradentes, o mártir da Inconfidência, domina a praça e convida à reflexão sobre a luta contra a opressão colonial. Em qualquer roteiro pelas Cidades Históricas, começar pela Praça Tiradentes ajuda a compreender o contexto político e cultural que moldou toda a região.

Museu da Inconfidência: memória e identidade

O Museu da Inconfidência, instalado em um prédio histórico na praça, é essencial para quem quer entender o movimento da Inconfidência Mineira, seus personagens e suas consequências. O acervo reúne documentos, obras de arte e objetos que contextualizam a luta e a repressão colonial. Visitar Ouro Preto sem passar pelo Museu da Inconfidência é perder a base da narrativa que une as Cidades Históricas.

Igreja de São Francisco de Assis: o barroco em pedra sabão

Projetada por Aleijadinho, a Igreja de São Francisco de Assis é um dos ícones do Barroco mineiro. A fachada com detalhes em pedra sabão e as esculturas exteriores já impressionam, mas o interior — com douramentos e pinturas — é de tirar o fôlego. No vídeo, os autores ressaltam que não é permitido filmar no interior, algo que também costuma acontecer em visitas presenciais para preservar a obra e o ambiente sacro.

Igreja de São Francisco de Assis, detalhe da pedra sabão
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Atenção às ladeiras: jardineira e acessibilidade

Um dos avisos mais práticos do passeio é sobre a topografia: Ouro Preto é repleta de ladeiras intensas e ruas estreitas. Para visitantes da terceira idade ou com mobilidade reduzida, andar pela cidade a pé pode ser extenuante. No vídeo, Brito e Neise explicam que alugar carro também tem suas dificuldades — ruas estreitas e GPS confuso — e recomendam contratar passeios em veículos adaptados, como a jardineira antiga que subiu as ladeiras mostrando os pontos turísticos.

Se você planeja visitar as Cidades Históricas, especialmente Ouro Preto, considere essas alternativas:

  • Contratar um tour guiado com transporte (jardineira, van ou micro-ônibus).
  • Reservar hospedagem no centro histórico para reduzir deslocamentos íngremes.
  • Usar calçados confortáveis e evitar excesso de bagagem ao caminhar pelas ladeiras.
Jardineira de passeio subindo ladeiras de Ouro Preto
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Igreja Matriz de Santa Efigênia: história afro-brasileira

A Igreja de Santa Efigênia é um monumento de grande significado social e cultural: construída no século XVII por escravos libertos e seus descendentes, simboliza resistência, fé e identidade afro-brasileira nas Cidades Históricas. As esculturas e pinturas, incluindo trabalhos atribuídos a Aleijadinho, fazem da igreja uma visita indispensável para compreender as múltiplas narrativas que compõem a história de Ouro Preto.

Igreja de Santa Efigênia, fachada barroca
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Minas e galerias subterrâneas: o lado oculto de Ouro Preto

Outro aspecto narrado no vídeo é a presença de centenas de galerias subterrâneas sob a cidade. São mais de 400 galerias registradas em Ouro Preto, formando um verdadeiro queijo suíço minerado ao longo dos séculos. Essas minas contam a história da extração do ouro, do trabalho escravo e das técnicas empíricas de mineração que se desenvolveram na região.

Curiosidades e avisos sobre as minas:

  • Algumas minas oferecem passeios guiados com duração média de 30 minutos, permitindo entender o processo de extração e os riscos enfrentados pelos mineiros.
  • Antigamente, a iluminação das minas era feita com tochas e lamparinas — ambientes com oxigenação reduzida e riscos químicos — e certos mecanismos, como testar a qualidade do ar com um pássaro em gaiola, eram usados para detectar gases letais.
  • Apesar dos perigos históricos, hoje as visitas são monitoradas e seguras, com capacetes, iluminação adequada e guias experientes.

Estrada Real: o caminho que uniu as Cidades Históricas

A Estrada Real foi a artéria que ligou os centros de mineração do interior mineiro às cidades costeiras e foi decisiva para a economia do ciclo do ouro. Percorrer a Estrada Real é também percorrer muitas das Cidades Históricas de Minas, uma rota que desafia viajantes com descidas íngremes, curvas e vales, mas recompensa com paisagens e histórias únicas.

Trecho da Estrada Real entre cidades históricas
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O papel da Estrada Real na formação das Cidades Históricas

A Estrada Real não é apenas uma via física; é um símbolo da coragem humana, da ousadia dos tropeiros e da engenharia precária que existia no período colonial. Ela transportou riquezas, pessoas, ideias e também trouxe conflitos e sofrimento — hoje as cidades que surgiram ao longo do trajeto preservam memórias arquitetônicas, religiosas e sociais que tornam as Cidades Históricas um patrimônio coletivo.

Congonhas: Aleijadinho e os Profetas

Saindo de Ouro Preto, seguimos para Congonhas, outra peça central no mosaico das Cidades Históricas. Congonhas abriga uma das obras-primas do Barroco brasileiro: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, com os famosos Doze Profetas esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, além das séries dos Passos da Paixão — conjunto de capelas com esculturas que emocionam qualquer visitante.

Basílica do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas
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Os 12 Profetas: um diálogo entre arte e fé

Os 12 Profetas de Aleijadinho, esculpidos em pedra-sabão, têm expressividade única. No vídeo, os autores destacam curiosidades sobre algumas estátuas: Aleijadinho teria se autorretratado em uma das figuras, e para esculpir animais que não conhecia, ele usou descrições trazidas por escravos — o resultado pode ser surpreendente em alguns detalhes, como a fisionomia de um leão com traços incomuns. Esses detalhes mostram como a arte nas Cidades Históricas é fruto de encontros culturais complexos.

Um dos Profetas esculpidos por Aleijadinho em Congonhas
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Os Passos da Paixão: emoção em cedro

Os Passos da Paixão em Congonhas consistem em seis capelas contendo 66 esculturas em cedro, produzidas por Aleijadinho e sua equipe. Cada cena da Paixão de Cristo é narrada com intensidade dramática e técnica escultórica impressionante. Pintores como Manoel da Costa Ataí e Francisco Xavier Carneiro complementaram as esculturas com cenas pintadas, transformando o complexo em um verdadeiro museu a céu aberto.

Capela dos Passos da Paixão com esculturas em cedro
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Museu de Congonhas e o Aleijadinho virtual

O museu local reúne réplicas, objetos e informações sobre a construção do Santuário e a obra de Aleijadinho. Um destaque moderno é a atração de realidade virtual: o visitante coloca óculos VR e “interage” com Aleijadinho, vendo o artista trabalhar nas esculturas e ouvindo parte de sua história. Essa mistura de tradição e tecnologia é um exemplo de como as Cidades Históricas podem dialogar com o presente e atrair públicos diversos.

Exposição no Museu de Congonhas com réplicas das obras
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Mariana: igrejas, história e a Mina da Passagem

Mariana é outra cidade que não pode faltar em qualquer roteiro pelas Cidades Históricas. Menos famosa que Ouro Preto, mas igualmente rica em patrimônio, Mariana oferece praças, igrejas barrocas esculpidas por mestres locais e a Mina da Passagem — uma das maiores minas de ouro abertas à visitação no mundo.

Praça central de Mariana com igrejas barrocas
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Igreja de São Francisco de Assis: obra-prima do Barroco

A Igreja de São Francisco de Assis em Mariana também guarda detalhes atribuídos a Aleijadinho, com púlpitos, altares e pinturas que carregam a assinatura estilística do mestre. O vídeo comenta os púlpitos com “marcas” características do artista — cachinhos no cabelo das figuras e pequenas marcas no queixo que ajudam peritos e visitantes a identificar sua mão.

Casa da Câmara e Cadeia: poder e justiça na cidade colonial

A Casa da Câmara e Cadeia é um edifício que reúne duas funções históricas: no andar de cima, a câmara municipal onde se discutiam decisões locais; no andar de baixo, a cadeia, com ambientes que ilustram as práticas de justiça da época. Esse contraste entre a vida pública e o sistema punitivo é uma faceta importante para entender as Cidades Históricas como espaços de convivência social complexa.

Fachada da Casa da Câmara e Cadeia em Mariana
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Mina da Passagem: aventura e história subterrânea

A Mina da Passagem, a cerca de 7 km do centro de Mariana (ou 12 km de Ouro Preto), é uma das atrações mais impressionantes. O passeio inclui descida por carrinho de minerador e caminhada em galerias escavadas no século XVII. Estima-se que aproximadamente 35 toneladas de ouro foram extraídas dali ao longo da história — um dado que dá dimensão ao tamanho do ciclo do ouro nas Cidades Históricas.

Entrada para a Mina da Passagem com trilhos e carrinho de minerador
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Informações práticas sobre a Mina da Passagem:

  • Localização: cerca de 7 km do centro histórico de Mariana; 12 km de Ouro Preto.
  • Acesso: pela estrada MG-19; bem sinalizada.
  • Ingressos: variável, no vídeo foi citado preço aproximado de R$ 210 por pessoa (valor sujeito a alterações).
  • Recomendações: levar agasalho (temperatura subterrânea é mais baixa), calçado fechado e atender às instruções do guia.
  • Destaque: lago subterrâneo de águas cristalinas — ponto alto para fotos (e para quem quiser, existe passeio específico para mergulho).

Sabará: ruínas, teatro e o chafariz

Sabará entra no roteiro como uma cidade menos turística mas repleta de charme e histórias. Entre os destaques estão as ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, o Teatro Municipal — um dos mais antigos do Brasil — e o chafariz, com sua tradição e lendas locais.

Placas em entrada do centro histórico de Sabará
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Ruínas da Igreja do Rosário dos Pretos: reflexo de tempos difíceis

As ruínas da Igreja do Rosário dos Pretos contam a história de uma obra que começou em 1768 e foi interrompida várias vezes, principalmente com o declínio da mineração e a abolição da escravatura em 1888. Essas paredes incompletas são um documento visível das mudanças econômicas e sociais que marcaram as Cidades Históricas.

Teatro Municipal de Sabará: cultura com mais de 200 anos

Construído em 1819, o Teatro Municipal de Sabará é um dos teatros históricos ainda em funcionamento no país. Sua fachada clássica e interior compactos refletem a estética do século XIX e lembram que as Cidades Históricas também foram centros de produção cultural e social para suas elites — e ainda hoje preservam esse legado.

Interior do Teatro Municipal de Sabará
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Chafariz e lendas: a água que faz voltar

O chafariz de Sabará foi erguido no século XVIII para abastecer a população. A peça em pedra sabão e sua iconografia barroca sofreram intervenções ao longo do tempo, inclusive a remoção das armas da coroa portuguesa após a Independência. A lenda local diz que quem beber de suas águas sempre retornará a Sabará — e muitos visitantes se divertem testando essa superstição.

Chafariz histórico de Sabará em pedra sabão
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Dicas práticas para aproveitar as Cidades Históricas

Visitar as Cidades Históricas exige planejamento. As cidades preservadas têm ruas de pedra, acesso às vezes limitado, e horários de visitação específicos para igrejas e museus. Abaixo, reunimos orientações práticas, baseadas no roteiro do vídeo e em experiências de viajantes, para facilitar sua viagem.

Transporte e deslocamento

  • Alugar carro pode ser útil para conectar cidades (Ouro Preto, Mariana, Congonhas, Sabará), porém prepare-se para ruas estreitas e estacionamentos limitados no centro histórico.
  • Para quem prefere não dirigir, opte por agências locais que ofereçam transporte em jardineiras, vans ou micro-ônibus. Tours guiados facilitam o acesso aos pontos principais sem preocupação com estacionamento.
  • Use aplicativos e mapas com cautela: em ruas estreitas e ladeiras, o GPS pode se perder. Pergunte a moradores e motoristas locais quando estiver em dúvida.

Acessibilidade e terceira idade

  • As Cidades Históricas atraem muitos viajantes da terceira idade; no entanto, a mobilidade pode ser um desafio por causa das ladeiras e calçamento de pedra. Planeje pausas e escolha transporte adequado.
  • Considere hospedagem no centro histórico para reduzir caminhar em subidas longas.
  • Verifique com antecedência se museus e igrejas possuem acessibilidade (alguns locais têm rampas, outros não).

O que levar

  • Calçados confortáveis e antiderrapantes.
  • Roupas leves para o dia e agasalho para locais subterrâneos (minas têm temperatura mais baixa).
  • Dinheiro em espécie para pequenas compras, pois nem todos os pontos aceitam cartões.
  • Câmera e bateria extra — os detalhes arquitetônicos merecem muitas fotos.

Onde comer e o que provar

A culinária mineira é um capítulo à parte nas Cidades Históricas. No vídeo, os viajantes apreciaram um almoço em fogão a lenha, clássico da região. Não deixe de provar:

  • Tutu à mineira, feijão tropeiro e frango com quiabo em restaurantes tradicionais.
  • Doces caseiros, como doce de leite e compotas artesanais nas praças de artesanato.
  • Queijos locais e broas — perfeitos para levar como lembrança.

Compras e artesanato

Próximo às principais igrejas e praças é comum encontrar feiras e barracas de artesanato. Conversar com os artesãos, conhecer as histórias por trás das peças e levar um produto local é uma forma de apoiar a economia cultural das Cidades Históricas.

Praça de artesanato em frente à igreja, turistas conversando com artesãos
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FAQ — Perguntas frequentes sobre as Cidades Históricas

1. Quais cidades são consideradas as principais Cidades Históricas de Minas?

As mais visitadas incluem Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Sabará, entre outras. Cada uma tem características próprias: Ouro Preto é o epicentro do ciclo do ouro; Mariana soma história e minas; Congonhas é marco do Aleijadinho; Sabará tem tesouros menos óbvios, como teatro e chafariz.

2. Qual a melhor época para visitar as Cidades Históricas?

Minas tem clima ameno quase o ano todo, mas a melhor época costuma ser entre abril e setembro, quando chove menos. Evite feriados e datas de grande fluxo (como Carnaval e feriados prolongados) se busca tranquilidade.

3. As igrejas permitem fotografias e filmagens?

Depende do local. Muitas igrejas permitem fotografias sem flash; algumas, como a Igreja de São Francisco em Ouro Preto, restringem filmagens e o uso de flash para preservação das obras. Siga sempre orientações dos funcionários e placas.

4. É seguro visitar as minas?

As minas abertas à visitação, como a Mina da Passagem, são estruturadas para receber turistas com guias, iluminação e capacetes. Minas não visitáveis tendem a ser perigosas. Siga sempre as instruções do guia e os limites demarcados.

5. Quanto tempo dedicar a cada cidade?

Para quem deseja conhecer sem pressa:

  • Ouro Preto: 2 a 3 dias — há muito o que ver entre igrejas, museus e minas.
  • Congonhas: meio dia a 1 dia — o santuário e o museu podem ser vistos em poucas horas, mas vale aproveitar o entorno.
  • Mariana: 1 dia — incluindo Mina da Passagem e centro histórico.
  • Sabará: meio dia a 1 dia — para ver teatro, chafariz e igrejas.

6. Posso visitar as Cidades Históricas com crianças?

Sim. Muitas atrações são educativas, mas lembre-se do piso irregular, escadas e lugares fechados. Planeje atividades adaptadas e pausas frequentes.

7. As Cidades Históricas são parte de algum roteiro mais amplo?

Sim. Elas costumam integrar o roteiro da Estrada Real e podem ser conectadas com outras cidades históricas e parques naturais de Minas. Para quem gosta de temas religiosos e arquitectónicos, é comum combinar essas cidades com visitas a santuários e outros patrimônios coloniais.

8. Como aproveitar melhor cada visita cultural?

  • Contrate guias locais para entender detalhes históricos que não aparecem em placas.
  • Combine visitas a igrejas com museus e feiras de artesanato para uma experiência completa das Cidades Históricas.
  • Reserve bilhetes e tours com antecedência em alta temporada.

Conclusão

As Cidades Históricas de Minas — Ouro Preto, Congonhas, Mariana e Sabará — são muito mais do que destinos turísticos: são ambientes vivos onde história, arte, religião e memórias sociais se entrelaçam. A experiência narrada pelos Nômades da Estrada no vídeo que inspirou este guia mostra bem como cada canto tem uma história para contar: desde a neblina mística da Praça Tiradentes até o drama esculpido nas capelas de Congonhas, passando pelas galerias subterrâneas que carregaram toneladas de ouro e pelas ruas onde o tempo parece ter parado.

Se você pretende conhecer as Cidades Históricas, aproveite nossas dicas práticas, planeje com antecedência e permita-se caminhar devagar — cada igreja, museu e praça merece tempo e contemplação. E, claro, não deixe de conferir o vídeo original dos Nômades da Estrada para ver o roteiro em movimento e sentir a energia do passeio


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